O comércio varejista da Paraíba registrou um crescimento de 14,9% em maio deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado. Esse desempenho coloca o estado como a segunda maior taxa de crescimento do setor em todo o Brasil, conforme divulgado pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11).
O crescimento das vendas no varejo paraibano em maio destaca a força do setor no estado, impulsionado pelo aquecimento do consumo das famílias. A Paraíba, com um aumento de 14,9%, ficou atrás apenas do Amapá, que liderou o ranking com um crescimento de 29,4%. A Bahia completou o pódio com uma alta de 12,2%. Em comparação, a média nacional apresentou um crescimento de 8,1%.
Além desempenho em maio, a Paraíba também apresentou crescimento em outros indicadores do comércio. No comparativo ajustado sazonalmente entre abril e maio, o estado registrou uma alta de 1%. No acumulado de janeiro a maio, as vendas do varejo paraibano cresceram 6,4%, superando a média nacional de 5,6%.
No segmento do comércio varejista ampliado – que inclui veículos, motos, partes e peças, materiais de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo – a Paraíba manteve o destaque nacional com um crescimento de 18,1% em maio, comparado ao mesmo mês do ano passado. Esta foi a segunda maior taxa de crescimento entre as 26 unidades da federação e o Distrito Federal, enquanto a média nacional foi de 11,7%.
Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE, o crescimento da massa de rendimento salarial, o aumento no número de pessoas ocupadas e a expansão da concessão de crédito para pessoas físicas foram fatores macroeconômicos que influenciaram positivamente os resultados do varejo em maio. "São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023", explicou.
O estudo do IBGE revelou que cinco das oito atividades do varejo contribuíram para o aumento. Os setores que mais se destacaram foram outros artigos de uso pessoal e doméstico; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; móveis e eletrodomésticos; e tecidos, vestuário e calçados. "Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte", avaliou Santos.
Os dados da PMC refletem um cenário positivo e promissor para o comércio varejista da Paraíba, impulsionado por diversos fatores econômicos. Com um crescimento consistente e uma projeção otimista.
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